quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Informações sobre o mel

Quando a tosse incomoda, você logo apela para umas colheradas de mel. Mas as propriedades deste líquido açucarado vão muito além do combate à gripe e a problemas respiratórios, segundo a nutricionista Flávia Morais, da rede Mundo Verde. "Além de adoçar os alimentos, o mel é fonte de muitos nutrientes. Por isso, é um ótimo substituto para açúcar", afirma a especialista. "Trata-se de um alimento de alta qualidade e energético. Fonte de flavonóides, proteínas, ácidos, vitaminas e enzimas tem ação imunológica, analgésica, anti-bactericida, antiinflamatória e funciona como laxante natural". E será que você tem tirado proveito de tudo isso da melhor maneira? Confira a seguir algumas dicas e deixe sua dieta mais saborosa e nutritiva.
Dor de garganta
Quando o pigarro incomoda e fica difícil, não demore a tomar umas colheradas de mel. A nutricionista do Mundo Verde afirma que ele contém substâncias como a inibina, de ação bactericida. "Ela impede o crescimento de bactérias que causam problemas respiratórios e de garganta, além de ter ação antifúngica", diz.
Mais saudável do que o açúcar
O açúcar branco é fonte de calorias (avaliação de peso) vazias e não oferece nenhum nutriente ao organismo, além da glicose. Já o mel é fonte de fitoquímicos, vitaminas e minerais, ou sejam ele adoça e nutre ao mesmo tempo.
Mel no microondas
O mel não pode ir ao microondas. Segundo a nutricionista, se ele for aquecido acima de 40º C, ele perde seu potencial nutritivo. Caso a bebida cristalize, coloque em banho-maria ou sob o sol para torná-lo líquido novamente.
Duas colheres bastam
Para usufruir de todos os benéficos do mel, não precisa exagerar. Duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes. As crianças a partir de um ano podem consumir o alimento sem risco de alergia.
Digestão mais potente
O mel tem função pré-biótica, favorecendo o crescimento da microbiota intestinal. Isso melhora o funcionamento do intestino e a absorção de nutrientes.
Cobertura para torradas
Indo ao forno, o mel perde suas propriedades nutricionais. Então, em vez de usá-lo nas receitas, pense no alimento como substituto do açúcar na hora de adoçar chás. Frutas, torradas, pães e tapiocas também ficam uma delícia com algumas gotas de mel acompanhando.
O mel e as cáries
Apesar da ação de combate às bactérias, o mel pode servir de alimento para os microorganismos que causam a cárie (como acontece com qualquer alimento fonte de carboidratos).
Diabetes, um risco
O mel é fonte de carboidratos simples e de alto índice glicêmico, portanto pessoas com diabetes devem evitá-lo (sob o risco de descontrolar as taxas de açúcar no sangue). Mas ele é mais bem aceito pelo organismo do que o açúcar. "Isso porque 40% da composição do mel é frutose, o açúcar natural das frutas, bem menos prejudicial", afirma a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro.
Coração saudável
A nutricionista do Mundo Verde cita um estudo recente, que aponta o mel como um agente que protege o organismo contra a doença coronária. "Entretanto o uso deve ser moderado para evitar a obesidade", ressalta Flávia. "O mel tem o poder de revitalizar artérias e veias, reduz os níveis de colesterol sanguíneo pelo seu poder antioxidante", a especialista do Emagrecentro.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A importância da alimentação das colônias de abelhas durante a entressafra

Nas abelhas, como em todo animal, a capacidade produtiva e reprodutiva está relacionada com a eficiência nutricional. Dotadas de um aparelho bucal lambedor, com raras exceções, as maiores fontes de alimento dos adultos são o néctar e o pólen, que possuem grande variação nutritiva, de acordo com a espécie botânica. O néctar fornece carboidratos e minerais, enquanto o pólen constitui a principal fonte de proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas. A quantidade de alimento necessária para as colônias depende da quantidade de cria e abelhas adultas existentes na mesma. No Nordeste, conhecido pelo potencial apícola e diversidade da flora nativa explorada pelas abelhas, existe uma concentração de floradas e alimento para as abelhas no período chuvoso, em contraste com a escassez observada durante o período da estiagem. A insuficiência de alimento nesse período provoca um enfraquecimento das colônias, comprometendo a produção de mel da safra seguinte. Outro efeito da falta de alimento é a perda de colônias, provocada pelo abandono das abelhas, que partem em busca de regiões menos hostis. Devido à sazonalidade na disponibilidade dos recursos naturais e dos problemas encontrados com a deficiência de nutrientes nas colônias, existe a necessidade de se fornecer alimentação alternativa no período da entressafra. Essa alimentação suplementar, além de evitar a desnutrição e o estresse, auxilia na prevenção de doenças e ataques de inimigos naturais. Em algumas ocasiões especiais é necessário também o fornecimento de alimento mesmo com a disponibilidade de flores, a exemplo do que ocorre durante a florada do cipó-uva (Serjania sp.). Esta espécie vegetal, que produz flores no período seco, possibilita a produção de um mel claro, com excelente qualidade e ótimo valor comercial. Entretanto, por não fornecer pólen e por não haver outra florada disponível nesta época, os apicultores necessitam fornecer um alimento protéico suplementar para garantirem uma nutrição adequada das suas colônias. A alimentação das abelhas também se faz necessária durante o período de floração de plantas tóxicas, com o objetivo de desviá-las dessa fonte de alimento; em serviços de polinização de algumas culturas; durante o período de produção de rainhas e pólen; para aumentar o número de colônias no apiário; para incrementar a produção de geléia real; para produzir zangões para acasalamento das rainhas e para recuperação das colônias enfraquecidas. Não existe uma época certa para o fornecimento do alimento, uma vez que este período varia de acordo com a região e o objetivo. A quantidade de cria, o estado geral da colônia, a quantidade e qualidade de néctar e pólen coletados pelas abelhas determinam a necessidade da alimentação suplementar. Sendo assim, o produtor deve ficar atento para o fluxo de alimento nas suas colônias. Vários alimentos substitutos podem ser usados para as abelhas, como misturas contendo farinha de soja, leite em pó e levedura de cerveja. Embora existam várias receitas desenvolvidas para tentar suprir a deficiência nutricional das abelhas no período de escassez de alimento, é necessário que o apicultor procure alternativas regionais para diminuir os custos de produção. No Nordeste, para redução de custos, algumas pesquisas foram realizadas utilizando na alimentação de colônias jatobá (Hymenaea spp.), farinha de casca e semente de acerola (Malpighia glabra), farinha de arroz (Oryza sativa), fubá e farinha de milho (Zea mays); rapadura de cana-de-açúcar; feno das folhas de mandioca (Manihot esculenta); feno das folhas de leucena (Leucaena leucocephala); farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora); farinha de vagem de bordão-de-velho (Pithecellobium cf. saman) e farelo de babaçu (Orbygnia martiana). Inúmeras outras opções podem ser testadas pelo produtor, que pode buscar novas alternativas em sua região. O importante é não deixar de fornecer uma alimentação alternativa sempre que verificar necessidade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mel: virtudes curativas e nutritivas




O mel é um alimento energético de alta qualidade. A ingestão de mel permite uma alimentação imediata e intensiva de todo o sistema muscular, especialmente os músculos do coração, através da glicose invertida. Por outro lado, a frutose, o açúcar das frutas, existente em grande quantidade no mel, é armazenado no fígado na forma de glicogênio para ser utilizada quando o organismo precisar. Por isso é uma fonte energética muito importante para os atletas e para os idosos.


O mel possui a maioria dos elementos minerais essenciais para o organismo humano, especialmente os oligo-minerais (ex. selênio, manganês, zinco, cromo, alumínio). Estes oligo-minerais tem um papel semelhante às velas de ignição de um carro, no processo químico da vida. Só isto já é um bom motivo para substituir o açúcar refinado pelo mel.


O mel é melhor tolerado pelo diabéticos do que o açúcar de cana, porque 40% do mel é frutose, o açúcar das frutas, bem menos prejudicial aos diabéticos. Crianças alimentadas com mel, não sofrem de cólicas, porque o mel é absorvido imediatamente, não possibilitando o ataque das bactérias intestinais e formação de gases, como acontece quando a alimentação é feita com açúcar de cana. O mel é indicado no tratamento de anemias, como regulador intestinal e no tratamento de doenças respiratórias. Uma propriedade plenamente reconhecida do mel é seu poder anti-séptico que unido ao seu poder demulcente, fazem que o mel seja um excelente cicatrizante e protetor da pele, sendo muito empregado topicamente em queimaduras e feridas. As suas propriedades anti-sépticas provêm da presença de ácidos orgânicos, por exemplo, o ácido fórmico e principalmente da peroxidase, formada a partir da glico-oxidase. Por ação da peroxidase, forma-se oxigênio nascente que impede o desenvolvimento de bactérias e bacilos. Pela ação desta enzima e pela sua grande osmoralidade, o mel com baixa umidade está sempre isento de bactérias.


O mel protege o fígado, promovendo a regeneração de suas células e prevenindo a formação do fígado gorduroso (cirrose hepática). O mel tem propriedades de laxante suave e é muito eficaz no tratamento das doenças respiratórias. Uma administração regular de mel, ajuda a prolongar e dar uma melhor qualidade de vida aos idosos.


O mel não deve ser aquecido acima de 40o C, para não destruir suas enzimas. Quando se desejar descristalizá-lo, deve-se colocá-lo em Banho Maria à 40°C (calor suportável quando se põe a mão dentro da água) e descristalizá-lo lentamente.

Fonte: contato.net